Um dos objetivos da Infraestruturas de Portugal no âmbito da sustentabilidade ambiental é a redução da mortalidade da fauna nas estradas.

Para este efeito foi criado o Programa de Monitorização da Mortalidade de Fauna nas estradas, em curso desde 2010, com o contributo indispensável dos oficiais de Inspeção e Apoio que diariamente registam os animais detetados nas vias. 

O Relatório de Monitorização da Mortalidade das Estradas da IP de 2019 apresenta os resultados do ano e as medidas de minimização aplicadas.

 

 

Sinal rodoviário de aviso de possibilidade de presença de anfíbios na via

 

 

 

No ano passado, foram identificados 12 pontos críticos, destacando-se alguns troços do IC1 no distrito de Setúbal, bem como a  EN4 e a EN18 no distrito de Évora. A EN114 em Évora, a EN253 em Setúbal e a EN122 em Beja apresentaram também troços críticos que mereceram atenção. Nalguns destes troços foram já implementadas medidas de minimização para reduzir o risco de atropelamento dos animais.

 

Com a informação resultante deste Programa é possível:

 

• Aprofundar o diagnóstico da mortalidade da fauna e identificar zonas críticas
• Responder de forma expedita às solicitações internas e externas e 
• Implementar medidas de minimização que incluem intervenções em zonas críticas ou a incluir nos projetos de beneficiações de estradas ou de passagens hidráulicas, numa ótica de otimizar a relação custo/benefício das medidas.

 

 

 

 

Passadiço seco numa Passagem Hidraúlica, ao quilómetro 223 do IP 2

 

 

 

Na maioria dos segmentos onde já foram implementadas medidas de minimização, tem-se verificado uma redução nos valores de mortalidade de fauna. Embora ainda seja cedo para confirmar a eficácia destas medidas, os resultados obtidos apontam claramente nesse sentido.

 

Contudo, é necessário continuar a acompanhar a evolução da mortalidade nestes troços durante os próximos anos.

 

Com o prosseguimento do Programa de Monitorização da Mortalidade da Fauna, a IP promove melhores níveis de segurança rodoviária, e o cumprimento dos objetivos de conservação da biodiversidade a que se propôs, no âmbito da sua política de responsabilidade ambiental.

 

 

 

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