Finalizada a empreitada em seis obras de arte

Corporativo
Investimentos

Foi finalizada a empreitada de reforço de seis obras de arte localizadas na EN(R)258 e na ER255, nos Concelhos Moura e Vidigueira, Distrito de Beja, que visou a melhoria das infraestruturas e da segurança dos utentes. 

As três Pontes e os três Pontões intervencionados foram:

  • Ponte das Enfermeiras | EN(R)258, ao quilómetro 57,900;  
  • Ponte da Ribeira das Brenhas | EN258, ao quilómetro 58,400;
  • Ponte sobre a Ribeira de Selmes | ER258, ao quilómetro 23,480;
  • Pontão da Ordem | ER258, ao quilómetro 30,688;
  • Pontão da Boleira | ER258, ao quilómetro 35,164;
  • Pontão do Vale da Parra | ER255, ao quilómetro 95,848.
 

 

Com um investimento de 480 mil euros e um prazo de execução de 190 dias, os trabalhos consistiram em:

  • Ponte das Enfermeiras

Obra de arte formada por um único arco em alvenaria de pedra e tijolo com cerca de 2 metros de vão livre. Foi alvo de uma intervenção de alargamento, tendo sido construídos quadros fechados de betão armado pré-fabricados que foram implantados a Sul e a Norte da estrutura original. Foram ainda efetuados trabalhos de reabilitação ao nível Arco de alvenaria - hasteais e abóbada - elementos de betão armado - quadros e muros - taludes, pavimento e drenagem.

  • Ponte da Ribeira das Brenhas 

Obra de arte constituída por um único arco em alvenaria de pedra e tijolo com 5,50 metros de vão livre, tendo posteriormente sido alargada para os dois lados com uma estrutura do tipo “ARMCO”, constituída por chapas de aço corrugadas e nos encontros e soleira da estrutura original foi executado um espessamento com betão, que serve de proteção à alvenaria e permite o nivelamento com os encontros dos alargamentos. 

As anomalias mais significativas estavam relacionadas com a instabilidade dos taludes de jusante, danos no revestimento da via, com enfoque nos assentamentos e fendilhação, salientando-se também a erosão dos blocos de alvenaria da estrutura original.

Foram efetuados trabalhos para assegurar a durabilidade da estrutura, com arco de alvenaria - zona da abóbada sem espessamento -, dos arcos de chapas corrugadas - soleira e hasteais –, dos tímpanos e muros de ala - betão Armado -, soleira, taludes, pavimento e drenagem.

  • Ponte sobre a Ribeira de Selmes 

A obra de arte é composta por um único arco em alvenaria de pedra e tijolo com 5,00 metros de vão livre, tendo sido alargada para os dois lados através de uma estrutura do tipo “ARMCO”, constituída por chapas de aço corrugadas, destacando-se a erosão pronunciada nas alvenarias da abóbada original, envolta em vegetação densa obstruindo inclusivamente o leito da ribeira.

Foram efetuados trabalhos de reabilitação ao nível dos vários elementos estruturais, designadamente do arco de alvenaria - hasteais e abóbada -, dos arcos de chapas corrugadas, soleira, taludes e pavimento.

  • Pontão da Ordem

Obra de Arte formada por um único arco em alvenaria de pedra e tijolo com 2,30 metros de vão livre, tendo sido posteriormente efetuada uma intervenção de alargamento do tabuleiro para os dois lados da estrutura original, tendo sido executadas duas consolas em betão armado que apoiam sobre os muros de ala de alvenaria. 

As anomalias de estrutura estavam relacionadas com o esmagamento do topo dos muros de ala Sul e tímpano Sul, na zona do alargamento, com a rotação do muro de ala Noroeste, existindo ainda fendilhação e reboco em todas as superfícies expostas.

Foram realizados vários trabalhos de reabilitação e reforço ao nível dos vários elementos estruturais, designadamente do arco - hasteais e abóbada - tímpanos, zona das consolas - consolas e muros -, muros de ala, taludes, guarda-corpos, pavimento e drenagem.

  • Pontão da Boleira 

A Obra de Arte é composta por um único arco em alvenaria de pedra e tijolo com 2 metros de vão livre. Foi efetuada uma intervenção de alargamento do tabuleiro, para os dois lados da estrutura original, tendo sido executadas duas consolas em betão armado que apoiam sobre os muros de ala de alvenaria. 

As anomalias na estrutura sugeriam um possível abatimento do arco, tendo-se desenvolvido uma fenda transversal, que se prolonga para os tímpanos a qual foram aplicados três fissurómetros para monitorização, destacamento do reboco praticamente em todas as superfícies expostas.

Foram efetuados trabalhos de reabilitação ao nível do arco - hasteais e abóbada -, tímpanos, muros de ala, soleira entre os muros de ala, taludes, pavimento, guarda corpos e drenagem.

  • Pontão do Vale da Parra

Obra de Arte constituída por um único arco em alvenaria de pedra e tijolo com 2,10 metros de vão livre. O arco é constituído por alvenaria de tijolo rebocada e os muros por alvenaria de pedra rebocada e os encontros são prolongados em muros de avenida em ambos os lados da obra de arte. O Pontão foi alargado para o lado Oeste, tendo sido executada uma estrutura idêntica à original, em betão armado, sendo as principais anomalias deformação do tímpano do alçado Este e da extremidade do guarda corpos Sudeste.

Foram efetuados trabalhos de reabilitação e reforço ao nível do arco - hasteais e abóbada -, muros de avenida, tímpanos e face exterior dos guarda corpos, taludes, pavimento, guarda corpos e drenagem.

Os trabalhos de reabilitação foram realizados sem interrupção da circulação rodoviária, tendo apenas sido condicionada, de forma alternada, aquando da reparação do pavimento, garantindo uma largura útil mínima de 2,90 metros com a implementação da sinalização temporária de trabalhos e de circulação alternada com apoio dos dispositivos luminosos.