Rotas dos Azulejos - Linha do Minho
137 UMA RELAÇÃO DE QUALIDADE Do azulejo com os materiais tradicionais de outros elementos existentes na estação: barro, pedra, reboco, ferro, madeira BARRO/CERÂMICA Nas telhas das coberturas PEDRA A guarnição dos vãos e os cunhais dos edifícios e nos tapetes de calçada portuguesa que reveste algumas das plataformas de passageiros bem como os seus rebordos REBOCOS DAS SUPERFÍCIES VERTICAIS FERRO Nos alpendres do edifício de passageiros, nos depósitos e tomas de água, nos guindastes e gabaritos de carga, nos carris e parafusos (tirefonds), nos gradeamentos e portões MADEIRA Nas travessas da via-férrea, nos paramentos dos cais cobertos – sobre os cais cobertos escreveu Pedro Vieira de Almeida que “as estruturas dos armazéns (cais cobertos) frequentemente, sobretudo no Norte, construídas em madeira às quais o tempo vem atribuir um tom aveludado de um profundo castanho-escuro, que as confirma enquanto magníficos elementos plásticos de grande presença expressiva, grandes corvos de asas abertas pousadas no solo” UMA RELAÇÃO DA FORMA GEOMÉTRICA DO AZULEJO O quadrado, com as figuras geométricas de outros elementos existentes na estação ARGOLAS E AS FLORES Ou“margaridas” e as treliças dos alpendres (circunferências) RELÓGIOS DE PAREDE (circunferências) VEDAÇÕES EM CIMENTO ARMADO (triângulos) VAZAMENTOS GEOMÉTRICOS CALÇADA PORTUGUESA (quadrados) VÃOS DE PORTAS E JANELAS (retângulos) GEOMETRIA DOS CANTEIROS Do “jardim da estação” UMA RELAÇÃO DE ESCALA DO AZULEJO com a proporção das superfícies dos alçados dos edifícios. Casos há em que o revestimento azulejar foi definido em conjunto com a arquitetura e em que se insere, e casos em que o revestimento azulejar foi posteriormente aplicado aos edifícios já existentes.
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy NzgzMzI5